Se você já viu o filme “Clube da Luta” deve se lembrar da fala de Tyler Durden, interpretado por Brad Pitt: “As coisas que você possui, acabam se tornando seu dono”.
Existem 02 fatores que explicam esta frase: A manutenção de nossa identidade e, principalmente, a nossa aversão à perda.
A manutenção da identidade é exatamente o que filme crítica: As pessoas tendem a se tornar emocionalmente apegadas a seus bens, e começam vê-los como parte de si mesmas.
Elas começam a se apegar as empresas no qual trabalham, aos fabricantes de seus smartphones, suas roupas e etc. Começam a fundir o seu nome e sobrenome ao cargo e a posição que ocupam, até que começam a se identificar como o “cara da empresa tal” ou “Diretor de tal coisa”.
Isso se torna parte de sua identidade, aprisionando-a a um estereótipo, limitando o seu campo de visão em relação a sua vida e as suas possibilidades.
Já o segundo fator é um triste fato da vida. A psicologia já nos mostrou que os humanos percebem a dor de perder algo como muito maior do que o prazer em tê-lo. E isso é verdade para tudo, e está embutido em nós.
E agora, tendo a clareza destes fatores, fica uma pergunta pra você: O que você poderia se livrar hoje para ter uma vida mais feliz e com mais propósito?
Alguns empreendedores já descobriram que ter menos, é a chave que os ajuda a conquistarem mais.
Eles começam pequeno, sem grandes vícios e custos desnecessários, para tirarem as suas ideias do papel.
O sucesso destes novos negócios começa por uma importante mudança de mentalidade – que se encaixa, ainda, como outros estilos comportamentais.
Diferentemente do que o título induz as pessoas pensarem, o filme não trata de luta, de sangue e de violência. O filme de David Fincher é uma obra crítica e ácida ao sistema capitalista, ao consumismo desenfreado e ao estilo de vida que vamos aceitando.
Serviço:
Clube da Luta (Fight Club)
Ano: 1999
Direção: David Fincher
Roteiro Chuck Palahniuk
Elenco: Brad Pitt, Edward Norton, Helena Bonham Carter
